quinta-feira, março 05, 2009

Isto e o acne...



É viciante para catatau...

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Damos as boas-vindas...

Numa homenagem ao nosso distinto membro Malamen, o Vícios Perfeitos dá as boas-vindas ao Ano Novo Chinês, porque este ano é o Ano do Boi.


Eh Boi!

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Vício em equipa

Em 1996, o jogo Quake recebeu uma modificação não-oficial e gratuita, feita por carolice por alguns fãs do jogo (Robin Walker, John Cook e Ian Caughley) que procuravam uma componente multijogador para esse grande jogo - para ser jogado em rede local ou via internet, de modo competitivo e equilibrado. Esta modificação, chamada Team Fortress, assentava em batalhas entre duas equipas, com pequenas variações entre si, em que cada interveniente podia escolher uma classe de combatente, cada uma com pontos fortes e menos fortes. Esta mod teve diversas iterações, sendo uma das mais famosas o Team Fortress Classic, transposição da original para o jogo Half-Life.

Em 2007, os criadores de Half-Life e respectivas sequelas - Valve, na qual se inseriram Robin Walker e John Cook, dois dos criadores da mod original - lançaram a segunda versão da popular mod, que evoluíra já para um patamar de reconhecimento unânime entre os jogadores online, como um jogo independente. Baseado no motor de jogo de Half-Life 2, dotado de um look cartoonesco e preparado para receber inúmeras actualizações e atenção de uma equipa de programadores profissionais. Nasceu assim um vício chamado Team Fortress 2. Este jogo recebeu vários prémios devido à direcção artística empregue, gráficos polidos, equilíbrio de jogo e pormenores cómicos.


No jogo, pertencemos a uma de duas equipas, RED ou BLU (não há aqui erros, são duas siglas), e escolhemos uma classe de jogador, entre nove possíveis. As classes que podemos escolher são:

Scout, mais rápido do que os outros personagens, capaz de saltar duas vezes, mas com pouca resistência física, está armado com uma shotgun, uma pistola e um taco de baseball. Todas as personagens têm pelo menos três armas, sendo uma delas de proximidade e causando dano físico.



Soldier, mais durável mas também mais lento, está armado com uma bazooka, que inclusivamente lhe permite, a custo de alguma saúde, saltar numa explosão, as suas restantes armas são uma shotgun igual à do Scout e uma pá de metal.



Pyro, vestido com um fato supostamente à prova de fogo e com uma máscara que lhe abafa a voz, está armado com um lança-chamas, cuja particularidade é a de funcionar também como compressor de ar, podendo afastar de si inimigos ou devolver explosivos à procedência - o que é muito engraçado mas também muito difícil de conseguir fazer!



Demoman, armado com uma profusão de explosivos e uma garrafa que parte na cabeça dos inimigos, é uma classe com que pessoalmente não gosto de jogar. Sai-se melhor em tarefas defensivas, e pelos vistos requer uma boa dose de treino para ser uma classe eficaz.



Heavy, o personagem mais lento e com melhor resistência física, é um autêntico tanque de combate, armado com uma minigun, uma shotgun e... os seus punhos! Muito utilizado para tarefas atacantes e defensivas, combina bem com qualquer outro personagem que o apoie.



Engineer, uma das minhas classes favoritas. O seu papel no combate é o de construir estações portáteis com munições e curativos para os companheiros de equipa, bem como armas estacionárias, que pode ir melhorando com reservas de metal que encontre no campo de batalha. As suas armas são diferentes das convencionais, por dispôr dos materiais necessários às construções. Por experiência, concluo que um Engineer bem posicionado no campo pode ser de maior valor do que um Heavy a defender.



Medic, uma classe que quase sempre funciona como apoio aos Heavy, tem o papel de curar os companheiros, embora possa também atacar com uma pistola de seringas e uma serra de ossos. Pode adquirir a capacidade de, por um período limitado de tempo, conferir invencibilidade a um companheiro de equipa, desde que se consiga manter sempre a curta distância.



Sniper, como o nome indica, é um bom personagem para jogadores pacientes, funcionando bem em situações defensivas. Além da inevitável sniper rifle, cujo tiro é tanto mais forte quanto mais tempo a mira de longo alcance estiver activada, este personagem possui uma metrelhadora uzi e uma catana (?).



Finalmente, Spy. Um personagem que se pode disfarçar como um inimigo, pode activar um modo de invisibilidade, e que pode ainda colocar inibidores nas construções dos Engineers adversários. Todavia, todas estas habilidades são limitadas no seu uso, pelo que jogar como Spy implica muitas cautelas. O vídeo é o possível...



Haverá muito mais por dizer sobre este grande jogo, mas não quero maçar os leitores. Gosto de escrever um pouco sobre os jogos, e este em particular é tão "bem disposto" que vale a pena partilhar os vídeos sobre os personagens. Há mais algumas coisas para descobrir no Youtube, e muitas mais no jogo em si.


Bons jogos!

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Morangos Silvestres

"Um dos grandes filmes do nosso tempo" escreveu o New York Post, Ingmar Bergman no seu melhor, brilhantes interpretações e um enredo sublime fazem um dos mais belos filmes sobre a vida e a velhice de que há memória.

No dia que vai receber um prémio, o Professor Isak Borg acorda perturbado pelo sonho da sua própria morte. A caminho da universidade, a nora Marianne, que o leva de carro, critica-o pela sua frieza, levando-o a examinar a sua existência.
Parando na casa onde viveu a sua infância, Isak recorda-se de ser rejeitado pela bela Sara. Pouco mais tarde, dão boleia a uma rapariga cujo aspecto e atitude lhe faz lembrar Sara. Depois, quando se vêem envolvidos num acidente, oferecem transporte ao casal que viajava no outro carro. Mas eles discutem, o que leva Marianne a pedir-lhes para sair.
Na paz que se segue, o velho médico sonha outra vez, desta vez com um exame médico a que não compareceu. Ao acordar, param para visitar a mãe, cuja frieza para com ele choca Marianne. Depois de ser agraciado na universidade, Isak faz a primeira tentativa para quebrar a concha de frieza que contruíra à sua volta.

Comprei um pack de 6 filmes de Bergman, mais ou menos por esta altura o ano passado, sem conhecer quase nada do realizador. Assaltou-me a ideia de que não iria compreender os filmes, que os ia achar maçudos e aborrecidos, mas tudo isso caiu por terra quando vi "A Fonte da Virgem". Vi nas obras deste realizador grande densidade emocional das personagens, uma realização fluída e creativa, vi em Bergman grandes planos cheios de vida.



quinta-feira, dezembro 25, 2008

Pelo Natal...

Há sempre um vício que acompanha muitos de nós nesta quadra. Coincidência ou não, é um vício perfeito!


Quem não gosta de uns deliciosos Ferrero Rocher?

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Sonhadores

Não consigo tirar este filme da cabeça que, curiosamente, nem gostei assim tanto quando o vi. Pareceu-me no imediato algo incoerente, com muita intenção e pouca entrega. É um daqueles filmes que provoca o espectador e desafia-o a inverter a lógica cinemática, a transformar ideias em motivações. É uma provação pessoal assistir às relações de amor-ódio entre os irmãos e o seu amigo, quando até a personagem de Michael Pitt diz que o cineasta é uma espécie de voyeur, que pela câmara se vêem coisas que não devem ser vistas, definindo para mim a ideia paradigmática do filme. Apostando num elenco com mais talento que experiência, Bertolucci consegue mais uma peça de grande impacto artístico, em que se destaca Eva Green na sua beleza "indecente" (não consigo tirar esta mulher da cabeça). Um filme que se tornou num vício.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Um vício muito saboroso...


Como eu adoro uma boa margarita...bem fresquinha e cheia de sal...