sexta-feira, outubro 31, 2008

O vício mais recente


Os frequentadores aqui do tasco sabem bem que sou um fervoroso adepto dos videojogos. O meu mais recente vício é um regalo para os sentidos, e estou certo de que aqueles de vós que o puderem experimentar vão achá-lo um definitivo passo em frente. O jogo chama-se Crysis, vem da rapaziada da Crytek - empresa alemã que produziu o excelente Far Cry e a sequela ao que consta muito fraquinha Far Cry 2 - e é uma experiência enriquecedora que ainda não consegui desvendar totalmente.

A história é um pequeno cliché: na pele de um soldado americano com o nome de código Nomad, estamos integrado numa força especial de assalto e reconhecimento cujos membros estão equipados com tecnologia de combate vanguardista, que é enviada para uma ilha tropical. A missão é investigar as actividades do exército coreano, que ocupou a ilha após uma missão arqueológica ter desvendado aquilo que se pensa ser um achado revolucionário. Daqui partimos para paisagens luxuosas e luxuriantes.



Andei bastante afastado do que se tem feito em termos de jogos nos últimos tempos, mas o meu primeiro contacto com este admirável mundo novo foi de cortar a respiração. Tudo é orgânico, tudo se mexe, todas as construções se desmoronam, toda a areia é remexida com tiros, todos os corpos têm volume e implicam que nos desviemos deles se forem pesados ou que os vejamos cair lentamente se forem leves. Os gráficos são assombrosamente detalhados e oscilam entre ambientes de selva densa e cerrada e praias abertas e frescas. E chegam a roçar o credivelmente real.



O som cumpre com uma banda sonora dentro do exigível, mas sem surpreender. Além do aspecto visual e da física, o que surpreende neste jogo é ainda a atenção ao pormenor e a estrutura aberta dos pequenos objectivos com que nos deparamos. A jogabilidade presenteia-nos com um fato de combate de última tecnologia, com quatro modos principais: Armor, Speed, Strength e Cloak Mode. O modo Armor permite-nos recuperar rapidamente de ferimentos e suster uma grande quantidade de dano directo, bem como sobreviver a quedas, a explosões e outros "miminhos". No modo Speed, podemos correr mais depressa e usar mesmo um sprint digno de um Usain Bolt - útil para fugir rapidamente de um local, mas muito limitado, uma vez que três segundos de sprint não dão para muito. Strength dá-nos força sobrehumana. A utilidade principal é no combate corpo-a-corpo, pois neste modo podemos agarrar em inimigos e lançá-los... a muitos metros de distância! Outra particularidade neste modo é o facto de podermos saltar muito alto, assim ao estilo de um Predador, e é especialmente útil em termos tácticos quando estamos numa zona de casas ou armazéns. Finalmente, o Cloak Mode, também muito limitado na sua utilização, garante-nos invisibilidade por um período de tempo, que diminui drasticamente se estivermos em movimento. Qualquer tiro disparado neste modo depleta por completo a energia do fato, com a consequência de revertermos ao modo Armor.



O conjunto destes modos permite, portanto, vários estilos de combate para cada jogador. Podemos escolher ficar invisíveis durante algum tempo, aproveitando para escapar assim que os inimigos se distraírem. Podemos saltar para o topo de um penedo e rebentar uma granada no solo. Podemos entrar em combate directo com uma das muitas armas disponíveis.



Por falar em armas, são muitas e altamente personalizáveis: podemos juntar apêndices tácticos para escolher o tipo de disparo, lanternas, miras telescópicas, ponteiros laser, sensores de movimento... Enfim, outro ponto em que o jogo está muito bem implementado.

Termino a falar dos pequenos pormenores. Imaginem o que é ver um soldado coreano a correr na vossa direcção e a tropeçar no corpo de um companheiro. A TROPEÇAR! Escusado será dizer que eu já sabia que era divertido lançar objectos contra os inimigos em modo Strength, mas quando vi isso a acontecer rendi-me. Em definitivo. Um grande jogo que aqui está, um grande vício mesmo!

Para a saudade

Apanhei no tracker nacional de torrents (aquele que já não é o Btuga) e num internacional dois desenhos que me lembram de horas passadas em frente à TV depois da escola.

O primeiro chamava-se em português: Saber Rider e os Cavaleiros das Estrelas.



E o segundo: Os Centuriões.

Ando a ouvir...


...KASABIAN. Aconselho vivamente.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Ressuscitar os mortos.

Impulsionado pelo gesto do Gonçalo, tomei a decisão de começar a escrever mais no Não Querem ouvir, mas partilhar com este blog, o Vícios Perfeitos, algumas coisas boas da vida. Musica, livros, filmes, convívio com amigos e respectivas experiência, eventos que podemos ir, sugestões de actividades, etc.

Faço gosto que os outros que aqui já escreveram ou podem escrever, façam o mesmo, de vez em quando não custa nada. Vamos fazer disto uma espécie de boletim informativo, do que se vai fazendo, coisas pequenas, aconselhar um livro, requisitar um livro para emprestar, um dvd, um cd de música, jogos, anunciar um evento, coisas do género, fazer disto uma espécie de clube para todos partilharem ideias em conjunto. Para abardinar, comunicar, o que for preciso, em conjunto. Como se fosse a tasquinha cibernautica onde se para ao fim do dia para deixar um bitaite e beber um pouco dos vícios dos outros.

Eu pelo menos vou impulsionar um pouco este blog que é uma pena terem desistido dele.

O vício mais perfeito...

Sei que estas imagens vos deixam muita saudade e que o desejo de voltar a viver estes tempos e os tempos de faculdade, por muito difíceis que tenham sido, arde cá dentro e, muitas vezes, a nostalgia é tanta que, sem controlarmos, deixamos cair uma lágrima, que se escapa no meio de tanta emoção... Mas, não venho aqui para vos fazer chorar nem nada que se pareça... Venho aqui falar um pouco de convívio, de convívio meus amigos... Sei que todos trabalhamos (ou tentamos, visto que, agora, até nos despedem porque queremos trabalhar) e que andamos atarefadíssimos, e que temos os nossos processos, e as diligências, e os clientes, e tudo... E que o sentido de responsabilidade amadureceu e é grande... Óptimo!! Tudo excelente... Contudo, e este é o lado da balança que me parece que mais pesa, os amigos de faculdade ficaram e o desejo de estarmos juntos anda dentro de todos nós (espero eu!), e se todos fizermos um esforcinho - já nem digo um esforço, mas um esforcinho - e em vez de irmos para casa às 19h ou às 20h, irmos às 21h ou às 22h, acho que não custa e a nossa amizade sai a ganhar...
Porque, quando há convívio... Bom, as imagens ajudam as recordações a falar melhor que eu...



Abraços com saudade!!