domingo, abril 30, 2006

E o quarto membro é?

E o quarto membro deste blog é o Kitt, em breve o Kitt vai partilhar com todos nós a sua sabedoria, por enquanto o Kitt está afónico de tanto o Michael Knight ter abusado do turbo boost...

No fim de cada post o Kitt aparece, a sua função é deixar uma mensagem, mas por enquanto o Kitt está reservado e um pouco tímido. Por esse motivo, todos nós no Vícios Perfeitos contríbuimos com um encaixe financeiro para arranjar um terapeuta da fala para o Kitt.

Agradeciamos a todos os leitores que pudessem contribuir com alguma coisa o favor de ajudar esta antiga estrela da tv. Vamos todos juntar-nos e ajudar o Kitt.

Ainda peço mais, mandem e-mails a todos os vossos contactos num esforço de solidariedade para ajudar o Kitt, também podem mandar sms's, abracem esta causa, nós não andamos a pedir para nós, não somos mais um logro para angariar fundos para causas perdidas, o Kitt existe, muitos de vós conhece-o, e digam a verdade, há quanto tempo não ouvem o Kitt a dizer uma palavra?

Ajudem o Kitt, precisamos do vosso contríbuto para arranjar um terapeuta da fala, não deixem o Kitt sozinho.

Malta do tunning juntem-se, vocês até deviam ser os mais sensíveis a estes assunto.

Força Kitt as melhoras estamos todos contigo, e muitas mais pessoas iram abraçar esta causa NOBRE para ajudar-te, ao teu lado o Herbie é um panasca.

Já agora abriu uma nova secção com a imagem do momento que vai ser sempre actualizada quando possivel.

(Depois do aviso do Luís em relação ao Kitt, telefonei para o stand do irmão do Ramiro dos tectos falsos, e o senhor José Balão confirmou a história do Luís e disse de facto que o produto adquirido tinha sido por engano. Então o senhor José Balão fez o favor de mandar o Kitt, só existe um senão, o outro estava afónico, este é quase mudinho mesmo, por isso precisamos de mais fundos ainda para um terapeuta da fala, e para um mecânico.)

Um vício menos típico

Eu até pensei em escrever qualquer coisa sobre uma série de televisão, um desenho animado que se mantivesse como vício, um filme bom para recomendar a muita gente. Mas vou falar de um vício maior, mais abrangente. Falo-vos do telemóvel.
Quantos de nós não somos agarrados a este objecto? Ganhámos o hábito de substituir um relógio de pulso pelo telemóvel. Aprendemos a encher um bocadinho mais o bolso (ou a mala) com o telemóvel. Sentimo-nos nus, desamparados, quando não temos o bicharoco por perto. Será que precisamos de sentir assim tanto a necessidade de podermos ser contactados a toda a hora? Se a facilidade com que nos enviam um SMS ou telefonam fosse transposta para o facto de nos poderem bater à janela, assim, inesperadamente, não acharíamos isso abusivo?

Também eu sou viciado no bicharoco. Tive o meu primeiro telemóvel há seis anos atrás e desde então vou no meu terceiro. Com raras excepções, ligo-o religiosamente quando acordo para o desligar quando me vou deitar. Curiosamente não me sinto devassado na minha intimidade. Posso-me esconder atrás de um ecrã num SMS. Posso, com um pouco mais de dificuldade, disfarçar o tom de voz ou usar falácias no discurso para moldar a mensagem a passar. E quantas vezes não encontrámos nós mais coragem para dizer uma coisa a alguém por SMS do que se o fizéssemos presencialmente?

O fenómeno do telemóvel tem uma explicação simples, pois apesar de proporcionar menos privacidade, por outro lado concede muito mais privacidade, uma vez que é uma linha directa para cada um. Ligando para um número da rede fixa, estamos logo preparados para falar com uma pessoa antes de falarmos com a pessoa com quem efectivamente queremos falar. Sentimo-nos, contudo, profundamente desarmados se alguém que não esperamos atende o telemóvel de outra pessoa. A emancipação das comunicações, é talvez assim que podemos definir melhor este comportamento. E por aqui me fico, com uma última nota de desprezo para a prática, pouco saudável, de entregar telemóveis nas mãos de crianças e assim incentivá-las a cultivar, virtualmente, amizades bem reais. Até ao próximo vício.

sábado, abril 29, 2006

O Eddie era o Rei

Para primeiro post pensei em teorizar sobre um vício perfeito, basear-me em frases alheias. Quando penso em vício, lembro-me que sou um indíviduo consumido por grandes tendências materialistas. Vou começar pela minha área de especialidade (ou não), o meu hábito mais despendioso: CDs.
Ora para sugestão do dia temos Van Halen, é isso mesmo. É esta a minha forma de prestar tributo a uma banda tipicamente 80's rock, e simultaneamente, à experiência surreal que de ter 10 anos e tentar fazer ver aos meus condiscípulos que Scatman John e Winghfield eram muito podres.
Não sei porquê mas sinto-me atraído para este tipo de música. É tudo aquilo que personifica o rock: a pureza das letras, quais poetas da vida moderna são aqueles exaltam repetidamente a mulher enquanto objecto sexual e fazem o apanagio despreocupado da boa vida; a simplicidade da estrutura musical, o eterno verso-verso-refrão-verso-refrão-solo-refrão; a grande técnica individual dos músicos.
Em suma, a atidude descontaída e estupidamente arrogante de melodias pouco elaboradas, que ficam bem nos momentos em que apreciar a vida é mais importante do que pensar nela. O vício perfeito é sempre aquele que nunca se dá a intelectualidades.

O meu mais recente vício perfeito é o crime perfeito.


Este blog, se ainda ninguém vos disse, tem como principal função designar na opinião dos vossos humildes escribas o que são os seus vícios perfeitos.

Tudo o que seja passível de ser víciante, nós iremos falar sobre isso, iremos aconselhar, e tentar-vos impingir o nosso modo de vida, seja ele por vezes um pouco retro por parte do Luís, ou avantgarde por parte do Zica, e mesmo provínciano no meu tipo de gosto.

Como primeiro vício perfeito eu gostaria de destacar um jogo que foi lançado recentemente para a Ps2, jogo esse que num período de 24 horas, obrigou-me a estar colado ao ecrã da televisão 19h divídidas em duas partes, uma madrugada e uma tarde.

Esse jogo além de ser considerado por mim um vício perfeito, é também para mim um filme perfeito, um dos melhores de sempre. Pode ser também uma das melhores histórias de sempre, na verdade o Padrinho, no título original The Godfather, é um mundo à parte, num fantasia pós grande depressão americana, onde o sonho de muitos jovens citadinos era serem um dia um padrinho.

Eu embora não fazendo parte dessa geração, nem sendo um grande fã de gansters, tanto como seria de cowboys (daqueles mesmo a sério tipo John Wayne), admito que tenho um fascínio inexplicável pelo Padrinho, seja filme, seja o jogo, seja a história.

O jogo para quem quiser ficar a entender um pouco melhor, pode ser comparado com o Máfia, ou mesmo com o Grand Theft Auto, é o mesmo estilo de jogo, mas para mim que sou um fã do Padrinho, é muito mais viciante, sendo para mim um vício perfeito que a todos recomendo.

Ai jesus cruzes apressadinhos...

As duas Amélias, Zica e Luís, estavam já todos stressadinhos que nunca mais recebiam o convite do blogger.

Esta situação faz lembrar uma música, só que já não me lembro qual...

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Dentro em breve é lançado o blog Vícios Perfeitos.

Um blog da autoria de Zica, Luís e Pedro.