quinta-feira, novembro 02, 2006

Mas atenção! Há uma excepção nesta contenda!

A tanga fica irremediavelmente atrás do fio dental se este último for acompanhado de boxer curtinho, de renda. Aí, meus amigos, nem há contraditório que valha, sentença sem apelo nem agravo a favor do fio dental e que venha a paródia!


Esta foto não mostra na perfeição o que eu quis dizer, mas a bem da vida conjugal de todos os homens que têm máquinas fotográficas digitais e acesso à Internet acho muito bem que não tenha encontrado melhor do que isto para partilhar convosco...

Tanga ou fio dental?

A questão impõe-se. Se eu tiver que escolher, provavelmente vou para a tanga. A diferença entre a tanga e o fio dental (e note-se que fui esclarecido sobre isto por uma mulher que trabalhou numa loja de lingerie) é simples: enquanto que o fio dental tem como parte de trás um filamento perpendicular ao elástico que assenta na anca, a tanga adorna o ponto de contacto com um triângulo de tecido. Posto isto, considero muito mais elegante a tanga do que o simples fio. Excepção feita a uma situação, mas já lá vamos. Para ilustrar a beleza da tanga, uma rapariga que ganhou repetidas vezes votações de "o melhor rabo do Mundo" ou "o melhor rabo da Internet" em sites pouco recomendáveis. Apresento a todos Keyra Agustina, a fazer pender as balanças (e não só) de todo o mundo para as tangas.


A instituição que é a tanga, aqui enformada por um par de calças bem justas e bem brancas, bem transparentes e... bem à sopeira, não é...


Bem, isto é claramente um equívoco porque não elucida nada que interesse especialmente. Não mostra tanga, portanto esta foto é lixo, é escusada. Mas agora já está, já está!


Finalmente, aqui está, em toda a sua glória, uma valente tranc... tanga!

Vício G

Para variar, um vício de roupa desde que envergada por uma mulher de boas formas. Apresentando o famoso g-string, também conhecido entre nós como fio dental. A título de curiosidade, o "outro" fio dental, instrumento de higiene oral recomendado sempre pelos dentistas, começa a ser chamado por essa classe de trabalhadores de fio dentário. Suspeito que já deve ter havido pessoas que, confrontadas com a frase "recomendo que use fio dental", tenham respondido, "eu já uso, Sr. Dr., e o meu marido gosta muito". Ou então "passe um fio dental entre os dentes 3 vezes por semana", cuja resposta poderia ter sido "eu bem queria, mas a minha mulher só usa tanga". Por falar nisso...

...bem, antes fiquem lá com um exemplo, para que percebam do que falo.

domingo, setembro 03, 2006

Vício de leitura


Em edição portuguesa, eis o que tem ocupado os meus tempos mortos, serões, tardes, ou simplesmente momentos em que apeteça ler.

Ainda longe de o terminar, deixo apenas a recomendação a todos quantos se interessam pelo crime organizado (na perspectiva meramente académica, claro). Não posso fazer ainda uma crítica completa, mas adianto que é uma obra bastante completa e abrangente, escrita de um modo fundamentado e inteligente o suficiente para agarrar o leitor. O que, confesso, acho sublime para uma obra que se quer como documento histórico, quase um estudo.

Nota negativa para os gravíssimos erros de tradução, prática infelizmente comum nos dias que correm.

Ando ainda a ler outro livro, que compartilharei brevemente. Até lá, fica esta sugestão.

terça-feira, agosto 22, 2006

BioHazard Love

Um grande vício que tenho, mas que de perfeito não tem nada a não ser a dilaceração da alma em pedaços efémeros de dor.

Esse meu vício é ser um mártir amoroso, como uma estátua de gelo que é beijada por uma harpia com os lábios pejados de um sangue quente e putrefacto.

sábado, julho 22, 2006

Alto dos Vendavais


Depois de acabadas as provas escritas na faculdade deparei-me com alguns dias de férias inesperados. Descobri, perdido pelo quarto, este livro que já fez bastante tempo que o comprei despreocupadamente, talvez pelo ímpeto consumista, ou então para aproveitar uma das famosas promoções da FNAC. Iniciei a leitura com pouco esforço, tendo em conta a minha inclinação para os romances históricos. No verso da moderna edição escreveu-se qualquer coisa como "adaptado ao cinema em 1939", "fantásticas interpretações de Lawrence Olivier e Merle Oberon", "uma das mais belas histórias de amor jamais escritas".
Não sou exactamente um perdido por histórias de amor, o meu campo é mais a tragédia, ainda assim a leitura arrastava-me para altas horas da madrugada e era no limite da minha viseira cansada que pousava o volume na cabeceira. Não digo que seja das obras mais bem escritas que já li, gramaticamente não lhe aponto falhas, a diversidade do vocabulário é característica dos romances do século XIX, a sua riqueza é deslumbrante. O defeito que aponto é na credibilidade do discurso nas personagens, não parece autêntico, a não ser que se entenda a obra como uma peça dramática em que os intérpretes exaltam tudo aquilo que lhes vai no coração. Não é exactamente uma falha técnica, é mais uma nuance no estilo da autora, quando escolhe atribuir discursivamente a maturidade de um adulto educado, a uma criança provinciana ou a mesma eloquência das classes nobres a uma criada.
É deveras uma obra recomendável, pela história que nos prende intensivamente até ao termo das nossas forças, pelas personagens que irradiam deliciosamente a sua personalidade, pelas sugestões ao sobrenatural que conferem um carácter épico ao romance. É um dos tais livros que leva o leitor a visualizar, como se de um filme se tratasse.

sexta-feira, julho 07, 2006

Pinguins got to watch out for those monkey's...




Banda sensacional que tem ocupado maior parte do meu tempo ao nível da música.

Rock Britânico no seu melhor, e enquanto muitos os comparam com outras bandas de sonoridades idênticas, eu digo claramente que na minha opinião estes rapazes têm um som muito próprio.

Podem ouvir aqui uns samples.

segunda-feira, junho 26, 2006

RAMEDOWN A SER LANÇADO EM DVD...

Depois de uma insistência cerrada do trinca bidés do Gonçalo decidi fazer uma fábula em volta de uma noite de Ramedown, o derradeiro jogo de mesa.

Não vos posso explicar as regras senão estou logo a emborcar com um formidável copo de vinhaça frutada, para os leigos sangria, com o teor alcoólico de uma bola de chamas numa gasolineira.

Como já deu para perceber é um jogo que envolve bebida e destreza, assim como por lógica quântica envolve estudantes universitários, os vorazes defensores da boa pinga.

Por associação lógica, ou mesmo por puro hábito empírico, conseguem adivinhar o que acontece após umas boas horas de jogo e uns quantos litros de tão encorpado e charmoso néctar tomba cavalos.

Mesmo que tenham em ideia o que acontece vou relatar os acontecimentos como bom sacana que sou e enxovalhar alguns dos presentes nessa noite de terror e pânico.

Além de agradecer aos anfitriões por nos terem proporcionado um magnífico jantar e excelentes condições para o jogo, além de um curto estágio na mais conceituada taberna local para efeitos de treinos com bola e meia bola de diversas bebidas, quero também enaltecer a coragem de todos os participantes nesse evento eclético e de cariz viril, num verdadeiro atentado à saúde.

Deixo aqui então em vez de uma fábula, a ficha de jogo e um breve relato.

Local: Arruda dos Vinhos (até o nome enaltece o cariz do jogo)

Estádio: Casal do Rijo

Jogadores: Rijaço; Telmitão; Miki; Zé Né; Zé Pedro; Gonçalo; Pedro

Remates à baliza: acima dos 17 litros (impossível precisar)

Percentagem de passes falhados: 8% (desperdiçou-se muito pouco)

Posse de bola: Gonçalo teve pelo menos 40% e o Nélio uns 30% e o resto distribuído.

Faltas: Zé Né dominou neste campo assim como Gonçalo e um ligeiro aparato de Miki

Foras de Jogo: pelo menos uns 5 ou 6 para o Telmo

Cartões Amarelos: Miki acumulou dois cartões e respectivo cartão vermelho, assim como o Zé Pedro e o Gonçalo

Cartões Vermelhos: Por acumulação de amarelos para Miki, Zé Pedro e Gonçalo, cartão vermelho directo para Zé Né com respectivo capotanço.

-Jogo claramente disputado com o controlo do jogo a ser levado pelos homens da casa Rijaço e Telmitão, Pedro jogou seguro e aguentou bem o jogo.

Gonçalo abriu o jogo claramente ao ataque apostado em facturar, pelo que meteu uns golaços de belo efeito.

Miki foi um jogador controlado mas devido ao seu estado depois de uma fase de entradas duras quebrou um pouco no rendimento e deixou-se apagar sem grande aparato.

Zé Pedro foi um jogador que protestou muito durante o jogo tendo sido sancionado por tal motivo, a sua fraca bexiga e incompreensão dos colegas de equipa levou com que este no fim do jogo fosse um jogador em claro sub rendimento ficando com lesões graves e duradouras.

Zé Né foi a estrela da companhia, produzindo um bom jogo sem dar de si, a certa altura deixou levar no individualismo e começou a ficar muito agarrado à bola abusando do consumo desta, a certa altura foi levado a jogar sozinho por táctica da equipa técnica, já fustigado por um jogo intenso, Zé Né perde a cabeça e leva expulsão directa com respectivo KO, estatelando-se no banco de suplentes com um claramente apagado.

Ao fim de contas foi um bom jogo, com pena de terem faltado alguns jogadores habituais por sofrerem de uma patologia a que denominam de coninhas.

Quanto ao resultado, foi um empate para uns, e uma goleada para outros, mas todos saíram satisfeitos com a boa prestação em jogo.

quarta-feira, junho 21, 2006

Estudo de mercado.

Coca-Cola , Fanta ou Seven-Up?

terça-feira, junho 20, 2006

Progville: Vizela


É exactamente quando penso que este país já não pode surpreender, quer seja pelo atraso estrutural e financeiro em relação ao resto da Europa ou quer até pela cultura auto-degenarativa que apresentamos, é aí que cai a bomba. Confesso que neste momento o mais sólido dos meus pensamentos é um vago suspiro de incredibilidade, posto isto, o assunto: música bem feita; o lugar: Vizela; o preço: à borla.
É verdade pessoal, neste verão é esta pequena cidade minhota, parte do triângulo: Guimarães, Felgueiras, Vizela; que tomou de iniciativa trazer a Portugal algumas das mais aclamadas bandas do circuito underground de rock progressivo. Para quem olha com desconfiança para este post (o Zica deve estar a esboçar um sorriso trocista relativamente ao feedback que este texto vai ter, e o Pedro vai abanar a cabeça em descontentamento e em descrédito pela minha pessoa), não se iludam, não vão encontrar aqui nada digno do Rock in Rio ou até mesmo do Super Bock Super Rock, não figuram no cartaz, bandas cujo trabalho é reconhecido por crianças com pouco mais de cinco anos e os respectivos acompanhantes que dão pelo nome de cotas, nem tão pouco ecoa nos ouvidos do espectador o sonóro queixume de guitarras sofrêgas com um exagerado volume de distorção destinado a compensar pela falta de criatividade musical (pelo menos, com excepção dos Tool e Alice In Chains, para estes a minha vénia).
Indo directo ao assunto, temos por cá: dia 29 de julho, o equilibrio e o revitalizar do Neo Prog para o novo século, levados pela voz de Christina Booth, Magenta (a referência é Genesis e Marillion); dia 11 de Agosto, o vento resfrecante de Outubro e a voz fabulosa de Heather Findlay com Mostly Autumn (inspirados em Pink Floyd e Fairport Convention); e para o fim, o orgulho Sueco (não é a selecção de futebol, de certeza), Paatos (encontem vocês a referência), dia 9 de Setembro (dia 8 é em Lisboa no Santiago Alquimista).
Prosseguindo, congratulo os responsáveis e faço o apelo aos fans de música, da boa música, que espreitem a bonita ciadade de Vizela.



domingo, junho 18, 2006

Vício ainda-mais-que-perfeito a dobrar.




Para quê uma loira de olhos azuis quando podemos ter duas bem melhores?

E isto vem provar que os decotes redondos em peitos voluptuosos também assentam muito bem, o que importa mesmo é a composição humana.

Teorias de moda deixo para os outros, eu gosto mesmo é de apreciar a mulher no seu todo.

Um vício mais-que-perfeito...

...as loiras de olhos azuis.

(na foto, Cameron Diaz em representação dessa fabulosa estirpe feminina)

sexta-feira, junho 09, 2006

E dizem que as mulheres não participam no Mundial.

Fica aqui uma sugestão para os intrevalos dos jogos do Mundial de futebol.

Com este jogo vão de certeza ter seleções favoritas que não a seleção portuguesa.

segunda-feira, junho 05, 2006

Na senda do pleno atrofio: VPT Team volta a fazer das suas!

Aqui está a reencarnação meia-"Power Ranger" de um herói muito conhecido e apreciado, que teve direito a dois filmes recentemente. Tenham medo, muito medo, das criações artísticas de um povo conhecido por apreciar olfactivamente cuecas de adolescentes. E o pior é que existem canais de TV em Portugal que provavelmente pegariam nesta porcaria...

quarta-feira, maio 31, 2006

It's a Kind of Magic...

Indiscutivelmente, uma das maiores bandas de todos os tempos, os Queen fizeram-me muitas vezes querer ter nascido dez anos mais cedo. Lembro-me muito bem de, já lá devem ir mais de 12 anos, ter recebido o meu primeiro leitor de CDs, um Discman da Sony, e menos de uma semana depois ter comprado a edição dourada "Greatest Hits I & II" dos Queen. A história, eu já a sabia, o dono daquela voz arrepiante morrera, e eu nunca o ia poder ouvir ao vivo, e se o quisesse conhecer melhor teria que procurar o seu legado. A música que eu reconhecia melhor era a Radio Ga-Ga, de recordações não da juventude, mas mesmo da infância (o videoclip, a preto e branco, com imagens do filme Metropolis). De tempos a tempos deixo-me divagar ao som destes músicos fantásticos e desta voz mais-que-perfeita. It's a kind of magic, um dos seus maiores êxitos, é a frase que resume na perfeição um mito que teima em não morrer nos nossos corações e nos ouvidos de todas as pessoas que alguma vez tiveram a verdadeira honra de ouvir alguns dos melhores trabalhos desta banda.

O meu trabalho neste blog ficaria incompleto se não dedicasse um curto e humilde post aos Queen. Aqui, um breve apontamento sobre a banda. Devo-vos desculpas por um post muito mal escrito, mas emotivo e verdadeiro.

terça-feira, maio 30, 2006

Country road take me home to the place i belong...

Ser indeciso pode ser um vício do qual não temos escapatória possível numa vida feita de hábitos embutidos numa personalidade.

Escrever é outro vício que não parece ter fim na minha vida.
Por tal regra cabal voltei à casa mãe...

domingo, maio 21, 2006

A música que a Igreja Católica condenou, e eles nem são muçulmanos.

Venham ver, venham ver, os famosos, os formidáveis, os únicos cantores transgénicos clonados em latas de refrigerante de Bombaim.

Esqueçam os Pandas pára-quedistas, não liguem ao Tigre de Bengala que faz sapateado, nem liguem à cobra Naja-Real que joga hóquei de mesa, nada melhor que estes cantores e a sua música revigorante.

Olha a flor, olha a flor, esta música no Zee Tv é um amor, apita o bicho de borracha, brilha a bijutaria mamar racha, vejam os senhores de turbante numa performance de constante bom gosto que matrapilhos engenhosos, vejam o som da MiTV Punjabi Bangalampur.

Curtam o som com o patrocínio do VPT - Vícios Perfeitos Team.

Let's look at the movies...





Acabei de ver mais um filme espanhol, e gostei uma vez mais de todo o ambiente do filme.

Não é uma obra-prima, nem conheço nenhum filme espanhol que o seja, não sei porquê mas a pronúncia espanhola causa-me alguma confusão.

Não é um filme do Almodôvar para variar, e para variar este filme é escrito e realizado por uma realizadora de seu nome Iciar Bollain.

É um bom filme, não prima pela excelência, mas tem detalhes de grande classe cinematográfica, com grandes representações e é um filme que nos toca na consciência nem que seja até dizermos alguma asneira.

Bons actores, bom argumento, um bom filme que vale a pena ver.

Um filme que ganhou 36 prémios em várias nomeações, tendo o seu momento mais alto ao arrebatar quase todos os prémios Goya.

sábado, maio 20, 2006

Vamos ao Circo meu amor...

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, para quem gosta de magia, este blog tem a honra e o privilégio de vos apresentar o maior mágico do mundo, sem truques, sem qualquer auxílio, apenas o poder da mente, a magia infalivél de Ramiro dos tectos falsos no seu grande número de magia urbana.

Doutrina Miguelista, o regresso...

«Fénix!»
- Observação de um assador de frangos ao ver um frango sem cabeça erguer-se das brasas e a levantar voo.

sexta-feira, maio 19, 2006

Vício solitário

Não é o que vocês pensam seus bandalhos. Venho-me aqui confessar, sim, mas de uma coisa bem diferente do que todos poderão estar a imaginar. Quando estou a conduzir sozinho e a ouvir música, tenho o hábito irreflectido e inconsciente de cantar aos altos berros. Tenho até a mania que nem canto assim tão mal. E vim aqui só deixar isto.

quinta-feira, maio 18, 2006

Doutrina Miguelista versão light...

As mulheres e a sua consciência dilatada.

- Tens de ter sempre a última palavra!
- disse ela, pondo, como habitualmente fim à discussão.

terça-feira, maio 16, 2006

Doutrina Miguelista vista por um parvo.

Notícia do 24h : Missionário condenado por abuso de posição dominante.

GGGGGGGGGGGGGGUUUUUUUUUUUUUUUUIIIIIIIIiiiiiiiiiiiiiii!!!!

Estado de espírito depois da labuta ou midget freak out.

E como o estado de espírito só podia ser um, eis o filme que demonstra o estado de espírito de alguém que teve dois testes muito maus de seguida, Finanças e Sucessões.

Este é um jovem como muitos outros que ficou assim depois de tão esforçada e frustrante labuta.

Aquele podia ser eu, ou qualquer um de nós que tanto labuta para ser mais um no meio de tantos.

Piadas Secas...

Como conquistar e perder uma mulher em 10 segundos?
- Estás tão bonita hoje, nem pareces tu.

Solidariedade também pode ser um vício?

Quando tenho paciência e por força de um hábito que ainda não larguei, de vez em quando passo os olhos por alguns blogs. Não vou enumerar quantos nem por tanto nomear quais, porque se existe coisa que desprezo é publicidade gratuita.

Quase todos os dias faço uma espécie de revista ao que foi dito nalguns blogs, e ao ler um desses blogs houve um texto que não passou desapercebido.

Como o rapaz não tem caixa de comentários, mesmo já tendo eu efectuado tal pedido por modo a insulta-lo de vez em vez, venho por este meio menos divertido e ligeiramente mais solene devido à sua publicidade, visto que este nosso blog é um blog com grande "tiragem", dizer que dou todo o meu apoio ao post tomado em consideração.

Como esta casa prima pela matéria dos vícios, e é esse o nosso legado por conta da estupidez galopante que nos tomou a mente, desejo responder ao caro autor de tal texto, que concordo com ele quase por inteiro, sendo que gosto e sou apreciador de sushi, e não acho os ginásios uma coisa má, quanto ao yoga não coibo-me de pronunciar visto desconhecer tal arte rabichona, querem-se concentrar dediquem-se à leitura de jogos matemáticos, filosóficos ou simplesmente lógicos.

Se no entanto o vosso intuito com o yoga for relaxar, digo-vos que Fernando Pessoa* fazia-o com absinto e umas longas inalações de fumos mais orientais que tal passatempo que é o yoga.

Em suma, como derradeiros defensores dos vícios, fazendo deles os poucos momentos de prazer desta vida, não poderia um escriba deste blog deixar de demonstrar a sua inteira solidariedade para com as queixas e lamúrias de outras gentes.

*(numa breve explicação, gostaria de explicitar o motivo de ter referido Fernando Pessoa no meio de tanto escritor que encontrava escape no álcool e em drogas, levezinhas. Tal facto deve-se a um vício quase cabal de utilizar um dos maiores escritores portugueses como exemplo, porque no meu subconsciente Fernando Pessoa a par de Camões, do qual não disponho dados tão certos do consumo de estupefacientes, são na maioria dos casos os únicos escritores que a maioria da nossa população culturalmente berbere conhece. Digo com algum orgulho que a amostra de leitores que nos lê também conhece um ou outro escritor, com isto aviso ainda que o lambedor de ceroulas manchadas com placentas de quasimodos ou com plasmacento corrimento vaginal que é o Sousa Tavares, para todos os efeitos não é considerado escritor neste blog. Dixit)

domingo, maio 14, 2006

Profissionais a sério...

Quando estiverem a andar de avião, e o Piloto disser que vão iniciar a descida para aterrar, pensem bem neste post e rezem para que os controladores de vôo não estejam a fazer isto.

sábado, maio 13, 2006

Clutching at Straws


Fala-se muito em música para as ocasiões, música para ouvir ao conforme do estado de espírito, no entanto, pondero se não tem mais valor a música que nos molda a disposição. Desde há vários anos que conheço Marillion, a referência do neo prog nos 80s. A empatia foi quase imediata, o travo a Genesis foi determinante para seguir com a atenção o percurso da melhor fase do grupo de 83 a 87. O joker lírico da banda, Fish, desenha um imaginário retirado de experiências e sentimentos intímos, para o partilhar com uma audiência que está presa a cada palvra sua. Em 4 registos de estúdio a banda comprou o bilhete para a eternidade, o brilhante Script From a Jesters Tear, o inacessível teatro de Fugazi, a tragédia pessoal de Misplaced Childhood, e por fim aquele de quero falar, o limiar da decadência, Clutching at Straws. Este último album é a despedida em glória do anti-herói, do anti-rockstar, Fish. Representa a empatia para com aqueles que perderam tudo, para com os sonhadores, para com os românticos e para com quem escolhe ver a vida pelo fundo de uma garrafa. É um autêntico vício para mim ouvir este cd, não consigo deixar este pedaço de genialidade criativa. Não é o melhor deles a nível instrumental ou até mesmo lírico (embora ande lá perto), mas, é onde tudo se adequa, onde os músicos descrevem na perfeição a mensagem. Não é um manifesto, é antes um quadro, para onde insisto em olhar.

sexta-feira, maio 12, 2006

God Of War

Tardes inteiras nisto, só podia vir parar aqui. God Of War, para a PlayStation 2, foi considerado pela imprensa especializada como um dos grandes jogos de 2005, tendo inclusivamente recebido vários prémio "Jogo do Ano" de algumas grandes publicações e websites mais conceituados do meio.

A história reserva algumas surpresas, resumidamente é isto: Kratos, um espartano, salta de um precipício para a morte certa. Um flashback leva-nos aos acontecimentos ocorridos três semanas antes, em que Kratos viajava num barco até Atenas, quando subitamente ele e a sua tripulação são atacados por uma Hidra, monstro enviado por Ares, Deus da Guerra grego. A missão de Kratos é a de matar este Deus. O resto é revelado, aos poucos. Posso adiantar que a história não envergonha toda a mitologia grega em que se baseia. Contem com aparições de Poseidon, da Medusa, de Atenas.

A mecânica de jogo é simples: matar tudo o que se mexe, abrindo caminho até aos líderes dos milhentos minotauros, espectros e afins. Para tal fim, Kratos conta com as suas lâminas e correntes, bem como outros meios que irá descobrir ao longo do jogo. As maneiras de despachar as criaturas são violentas, o que torna o jogo pouco apropriado para crianças. Há ainda várias referências sexuais e outros tipos de violência, como a frieza evidenciada perante a escolha de matar "pelo caminho" mais um par de cidadãos atenienses inocentes para recuperar alguma energia ou recolher um pouco mais de experiência.

Em termos gráficos, é consensual que este jogo levou os gráficos da PS2 ao limite. Cenários grandiosos (recomenda-se uma vista de olhos em Cronos, o titã), efeitos de luz e sombra irrepreensíveis, com fluidez bastante para que nunca vejamos combates em câmara lenta, e tempos de loading quase imperceptíveis para uma experiência mais agradável, sem termos que fazer pausas obrigatórias de dois, três segundos. Um portento da programação!

A banda sonora, épica, com tempos de entrada e sincronização com a acção perfeitos, contribui para uma sensação de imersão e... vício.

Ainda não o acabei, mas fica a recomendação para um vício perfeito. Só quem não gostar de beat 'em ups com alguns puzzles à mistura é que não lhe vai achar graça!

quinta-feira, maio 11, 2006

O mais belo da natureza pode ser humano.


Haverá maior vício para um homem, que as mulheres?

Então e se for uma mulher bonita, bem parecida?

É o derradeiro vício, uma pessoa em quem nos perdemos, lábios que pedem para se fundir com os nossos, olhos em que mergulhamos anesteziados pela beleza, um rosto dócil e meigo, que cativa num olhar de relance.
Se existe perfeição no mundo, não será a mulher, agora a perfeição não é coisa que se admira, já a mulher admiramos como idolatramos, e existem mulheres que só não são o exemplo de perfeição, porque não são nossas...

Deixo aqui um exemplo de uma das mulheres mais lindas que já vi.

quarta-feira, maio 10, 2006

Hit me then i fold...



Adquiri um vício recente a nível de competição, apesar de ter jogado a vida toda, com familiares e amigos, o Poker tornou-se agora numa possibilidade de sustento e diversão, deixou de ser competição amigável para passar a ser um jogo onde temos todos os motivos para mentir e enganar.

Cada vez mais o Poker vai crescendo como desporto, pois é desporto, ouviram bem, é considerado desporto, e se ligarem canais de TV como a CNBC ou a Eurosport durante a noite podem assistir a muitos jogos de Poker, em competições muito sérias com prémios de milhares de euros e dólares.

Pois é o jogo, as cartas, o Poker sempre foi reconhecido como um vício, e garanto-vos é mesmo, o que vale é que sou forreta em demasia para sequer pensar em gastar dinheiro com isso, posso ganhar dinheiro, mas sem contrapartidas a não ser habilidade no jogo, e muita sorte.

segunda-feira, maio 08, 2006

Aditamento às palavras do sábio.

Numa espécie de aditamento às palavras do Zica sobre a série Supernatural, venho prestar a minha sincera e enorme homenagem à 2:, neste caso a RTP 2.

Além de merecida, a homenagem é sentida, e tudo pelo simples facto de este canal de bom gosto, que sempre foi, passar as melhores séries que existem na actualidade, aliás a RTP na sua globalidade, séries como o The OC e o LOST na RTP1, a juntar a todas as série da RTP2, onde se incluem pérolas como o 24, o Supernatural, e claro o meu destaque neste post... o Sete Palmos de Terra.

Ao início sou sincero, não ligava muito à série apesar de o meu pai tanto me falar nela.
Hoje em dia, posso afirmar que para mim é uma série de culto, uma série sem igual, um argumento uma história toda baseada num lado humano e real que muitos preferem ignorar no dia-a-dia, mas que nesta série é exponeciada até ao limite da loucura admissível.

Poderia explicar a história e ficar aqui ad eterno a dar a minha opinião sobre cada partícula sua, frame a frame de modo doentio, mas prefiro aguçar-vos o apetite e deixar-vos o julgamento, sem preconceitos sem estereótipos, vejam a série e julguem por vocês mesmos.

Eu digo-vos de antemão que vale a pena o esforço.

Sete Palmos de Terra na 2: (RTP2) todas as segundas às 22h30.

sexta-feira, maio 05, 2006

Murro e pontapé para toda a família...


Um novo e recente vício perfeito tem pelo nome Tekken 5, um jogo de luta mano a mano, um beat'em up já de créditos firmados produzido pela Namco, já com o seu estatuto também.

É o chamado jogo standard de pancadaria, é aquele jogo que todos gostam um bocadinho que seja, o suficiente para exprimentar dar uns socos e pontapés, é um jogo para a avó e para o neto, para as discussões do papá e da mamã, para decidir quem fica com o último pedaço de bolo entre irmãos, para ver que sogros vão lá a casa na Páscoa, é um jogo tão para a família como é o monopólio, embora com menos violência.

Não vou estar a explicar a história do jogo, nem falar muito sobre ele.

Está melhor que o Tekken 4, voltou um bocado às origens, englobando todas as personagens e os vários modos de jogo, tornando-o impossível de não viciar, não gostam do modo arcada têm um story mode, se querem apenas praticar podem, se querem fazer um time attack estejam à vontade, gostavam de jogar em equipa, ora faz favor, etc...

Bons gráficos, excelente jogabilidade, não têm a facilidade do Tekken 4 e por outro lado aumentou um bocado o modo de defesa, tornando a luta mais técnica deixando de ser aquele jogo que é carregar nos botões ao calhas, pois se querem mesmo ir longe no jogo é preciso fazer uma estratégia de combate mesmo ao estilo das artes marciais.

As personagens e as suas histórias estão bem desenvolvidas, conta o jogo com uma boa banda sonora, um verdadeiro jogo comemorativo do entertenimento caseiro, mais uma pérola desta saga.

Disfrutem do jogo se o tiverem, pois vale mesmo a pena. E já agora, nada como jogar com os amigos ou com os irmãos para uma rivalidadezinha mais crispada.

quinta-feira, maio 04, 2006

Supernatural



Para variar, uma boa série, e um novo vício perfeito. Como pertenço a uma família grande, sempre me identifiquei com histórias sobre fratrias, e esta não é excepção. Tudo quanto envolva irmãos vai revestir um certo encanto especial. Supernatural, série produzida pela Warner Brothers, com interpretações principais a cargo de Jensen Ackles (Dean Winchester) e Jared Padalecki (Sam Winchester), narra a história de dois irmãos que viajam pelos Estados Unidos à procura do pai, enfrentando todo o tipo de seres sobrenaturais, como vampiros, lobisomens, fantasmas e outras assombrações. Já devem estar a perceber a ideia. O elenco da série, composto exclusivamente por ilustres desconhecidos, surpreende pela qualidade, bem como toda a realização e fotografia das filmagens.

A história começa com um acontecimento paranormal na velha casa de família dos Winchester. Um demónio assassina a mãe dos pequenos Dean e Sam, lançando-os e a seu pai, John, numa demanda para combater e derrotar todos os espíritos que se lhes deparem pela frente, até encontrarem o demónio responsável e conseguirem vingança. Sam acaba por tentar prosseguir os seus estudos na faculdade, deixando Dean e John a continuar as "caçadas", como gostavam de lhes chamar. Mas uma noite Dean aparece no campus onde Sam vive, para lhe dizer que o pai desaparecera.

Os 22º episódio da 1ª temporada fecha com chave de ouro (e precisamente hoje) o que se pode qualificar como uma obra bem escrita, estruturada e levada a cabo. Por cá, podemos ir acompanhando a série todas as quintas-feiras, na 2:, pelas 22h30. Por mim, que sou um privilegiado, já quase que sei como tudo vai acabar. Mas fica a minha recomendação.

Game, Set and Match...

Embora os meus camaradas de blog possam pensar que o ténis é um desporto abichanado, eu sou um grande aficionado por tal desporto, visto que já o pratiquei, com classe diga-se.

Hoje durante a tarde disputava-se no Estoril Open uma passagem para os quartos de final do mais reputado torneio português da modalidade.
Frente a frente o 246º classificado do ranking ATP contra o 33º do ranking ATP, uma espécie de David e Golias no ténis. Se disser que um era português e o outro russo, logo são capazes de adivinhar em que posição do ranking ATP estava o português e em que posição estava o russo.

Obviamente o russo era o 33º e o português o 246º do ranking Indesit ATP, porque os portugueses nunca foram uma potência no ténis, e os russos terem uma boa escola, era fácil adivinhar a quem caberia determinado lugar no ranking.

Disputaram-se três set's, 4-6; 6-4; 6-1; último set uma grande bardajada de ténis, ora não tivesse o vencedor ganho seis jogos contra um com dois breakpoints seguidos.

Agora adivinhem quem vai aos quartos de final?

Parabéns Frederico Gil, para russo tens um nome muito português, não vás ser filho de imigrantes de leste, até diria que eras português.

Porque o desporto também é um vício, o meu fascínio pelo desporto não se faz apenas pelo futebol, o ténis para mim também é um vício perfeito, e um belo de um desporto.

quarta-feira, maio 03, 2006

Eureka do caralho...não é nada disso afinal.

Um vício perfeito é o de praguejar durante o estudo, adoro insultar teorias enfadonhas e inúteis, é delicioso mandar à merda um capítulo ranhoso onde se fala de terminologia que aparentemente é mal empregue só porque um tosco de um doutrinário acha que a nossa língua é rica. Pois bem do nosso espólio linguístico fazem parte todas as caralhadas, e gosto de usa-las enquanto estudo.

Vão duas páginas e uma teoria da treta, trinta páginas que vão desembocar numa página com conclusão escrito a bold, uma perda de tempo e paciência que eu vou colmatando com insultos fictícios a pessoas não presentes.

É mais forte do que eu, quando vemos uma xonézada de um tipo que supostamente é autoridade na matéria contradizer-se em duas páginas de seguida deitando por baixo a teoria que estivemos a decorar com duas frases metralhadas de uma assentada, ai nesse momento mando logo uma jarda carregadinha de asneiradas, é já um vício perfeito de um hábito parco de estudo.

Coisas minhas pronto.

Soundtrack Of My Life Song 2..What i've didn't done..

Wondering the streets, in a world underneath it all
Nothing seems to be, nothing tastes as sweet
As what I can't have
Like you and the way that you're twisting your hair
round your finger
Tonight I'm not afraid to tell you
What I feel about you.

I'm gonna muster every ounce of confidence I have
and cannon ball into the water
I'm gonna muster every ounce of confidence I have
For you I will
For you I will

Forgive me if I stutter
From all of the clutter in my head
Cuz I could fall asleep in those eyes
Like a water bed
Do I seem familiar, i've crossed you in hallways
a thousand times, no more camouflage
I want to be exposed, and not be afraid to fall.

I'm gonna muster every ounce of confidence I have
And cannon ball into the water
I'm gonna muster every ounce of confidence I have
For you I will
You always want what you can't have
But I've got to try
I'm gonna muster every ounce of confidence I have
For you I will
For you I will
For you I will
For you

If I could dim the lights in the mall
And create a mood I would
Shout out your name so it echos in every room
I would

That's what I'd do, That's what I'd do to get through to you

I'm gonna muster every ounce of confidence I have
And cannon ball into the water
I'm gonna muster every ounce of confidence I have
For you I will
You always want what you can't have
But I've got to try
I'm gonna muster every ounce of confidence I have
For you I will
For you I will
For you I will
For you I will

Teddy Geiger - For You I Will(Confidence)

Uma música que escolhi para a track 2 da banda sonora da minha vida, reflecte o que eu deveria ter coragem para fazer, e raramente tenho, e assim deixei passar muita da minha felicidade, ou de outro ponto de vista, não confirmei muitas das minhas desilusões.

terça-feira, maio 02, 2006

Song One From My Life's SoundTrack.

Hello lonely
How you doin' today?
Hello sweet thing
Why don't you walk this way?

Hello, you again
How could you go and be so cold?
She said "Goodbye sad man"
Cuz all this pain is getting old

So why're you sad?
Don't you know that
It's you that haunts my dreams and seems to always come back?

How do I live without you?
How could you walk away from this, just walk away from this again?
How do I live without you?
How could you walk away from this, just walk away from this?

Hello lonely
Now that you're gone I can move on
Goodbye sweet thing
Just know that I've been here all along

So why're you sad?
Don't you know that
It's you who haunts my dreams and seems to always come back?

How do I live without you?
How could you walk away from this, just walk away from this again?
How do I live without you?
How could you walk away from this, just walk away from this again?
Again
Again
All those days you waste on me
I just can't let you go

So why're you sad?
Don't you know that
It's you who haunts my dreams and seems to always come back?

How do I live without you?
How could you walk away from this, just walk away from this again?
How do I live without you?
How could you walk away from this, just walk away from this again?

How could you walk away?
(Again)
How could you walk away from this?
(Again)
Just walk away from this again

Theory Of A Deadman - Hello Lonely

A primeira música da banda sonora da minha vida, uma música que ditou um ponto de viragem, num cd que foi muitas vezes riscado pela indifrença dos outros.
Não concebo maior vício perfeito, que o arranjar uma banda sonora para a nossa vida.

segunda-feira, maio 01, 2006

Vício e hábito, qual a diferença? É vício na mesma...

Como somos seres tão simples, e eu um baluarte da humildade, partilho com todos vós, um pqueno vício perfeito que tenho.

Sempre que abro um pacote de leite, tenho a tendência de fazer o corte o mais pequeno possível, para que fique um pequeno buraco de poucos milimetros.

Fora as brejeiradas que já possam estar a dizer à conta do vocábulo buraco, explico porque funciono assim deste modo tão eclético no que toca a abertura de um pacote de leite.

Se a abertura for pequena quando se verte o leite para a caneca ao fazer alguma pressão sobre o pacote de leite, este vai sair com alguma pressão e vai formar uma espuma no topo, e é por isso que abro os pacotes de leite desta forma, é um pequeno vício.

A todos aqueles que não entenderam o post, as minhas desculpa, uma salva de palmas estilo anuncio de coca-cola para aqueles que não pensaram em masturbação durante a leitura do post, e um conselho para os que pensaram...two words for you...casual sex...try it..let you're hand go free... fucking wanker...

Um vício perfeito desde tenra idade, a música.


Desde tenra idade um vício presegue esta alma, a música, e é em busca da derradeira música da minha vida que vou pensando na banda sonora de todo um apanágio vivido em cima de uma mente apagada que negligênciou alguns dos momentos mais simples e ao mesmo tempo mais reveladores, a música é sem dúvida uma fonte reveladora da realidade.

Quem se lixa é o mexilhão

Ora vícios, vícios... Porta-chaves, a culpa é deles. Desde tenra idade que tento ser um tipo "fixe", daqueles como o Fonzie dos Happy Days (que dava na SIC de manhã, já há uns aninhos), sempre imaginei como seria ter estilo. Como seria, ter coisas sem precisar de as pedir. Claro está que na vida real, os únicos com esses luxos são os pulhas e os surfistas (reparem na semelhança).
Os que resta da minha pose de mauzão (ou mauzinho) é o hábito quase esquizofrénico de remexer as chaves de casa como se não houver amanhã. Posso dizer que já fiz vítimas: colegas que insistem em perguntar se estou nervoso, velhinhas no supermercado que pensam que as vou assaltar e até mesmo pedintes no metro, que se sentem ameaçados pela concorrência do tilintar de metais que não os deles.
Apelo aos leitores: não comprem porta-chaves grandes e de mau gosto como aqueles do "Porto Campeão". Por cada um que não adquirir está a ajudar o Kitt, sejam amigos de uma pobre máquina que perdeu há muito o seu amigo para as praias da Califórnia. Kitt vem-me buscar amigão (desculpem deixei-me levar). Ahh... e não risquem o kitt só porque o Michael não vos deu moeda.

OK, querem vícios?

Aqui para a dança da moda.

Aqui para algo completamente diferente.

Aqui para a música da moda.

Não indemnizamos ninguém. Ao clicar nos links acima e ao deixar posteriormente a sua opinião sobre o que acabou de ver na caixa de comentário deste post está a contribuir para a causa do Kitt.

Relações Públicas são uns coninhas...

Vão a este blog, e usem o endereço de e-mail que lá está, encham a caixa de e-mail do rapaz com pedidos para meter uma caixa de comentários no seu blog, porque se for eu só a dizer não resulta, e depois podemos ir lá todos deixar um comentário de vez em quando, uns a elogiar, outros a compreender, outros a criticar, outros mesmo a perguntar o que é aquilo, e eu... eu nem lá vou..só uma vez por outra para mandar vir.

Mas leiam o blog, que se calhar vão achar interessante, Deus sabe que eu não achei.

Isto tudo poruqe motivo perguntam-se vocês, em primeiro lugar porque o Zica gosta dele e não posso fazer mal ao rapaz, e então decidi fazer por "apreciar" o rapaz também. Em segundo lugar para mostrar o que é publicidade, e para que façam o mesmo por nós, publicitem o www.viciosperfeitos.blogspot.com por todo o lado, em vossas casas, na escola, com os amigos, com familiares, passem a palavra, vamos tornar alguns de nós mais ricos que outros? Ok? Parece-me bem a mim também...

Pois não avisei, tava a pensar meter banner's com publicidade paga... faltou esse detalhe...

domingo, abril 30, 2006

E o quarto membro é?

E o quarto membro deste blog é o Kitt, em breve o Kitt vai partilhar com todos nós a sua sabedoria, por enquanto o Kitt está afónico de tanto o Michael Knight ter abusado do turbo boost...

No fim de cada post o Kitt aparece, a sua função é deixar uma mensagem, mas por enquanto o Kitt está reservado e um pouco tímido. Por esse motivo, todos nós no Vícios Perfeitos contríbuimos com um encaixe financeiro para arranjar um terapeuta da fala para o Kitt.

Agradeciamos a todos os leitores que pudessem contribuir com alguma coisa o favor de ajudar esta antiga estrela da tv. Vamos todos juntar-nos e ajudar o Kitt.

Ainda peço mais, mandem e-mails a todos os vossos contactos num esforço de solidariedade para ajudar o Kitt, também podem mandar sms's, abracem esta causa, nós não andamos a pedir para nós, não somos mais um logro para angariar fundos para causas perdidas, o Kitt existe, muitos de vós conhece-o, e digam a verdade, há quanto tempo não ouvem o Kitt a dizer uma palavra?

Ajudem o Kitt, precisamos do vosso contríbuto para arranjar um terapeuta da fala, não deixem o Kitt sozinho.

Malta do tunning juntem-se, vocês até deviam ser os mais sensíveis a estes assunto.

Força Kitt as melhoras estamos todos contigo, e muitas mais pessoas iram abraçar esta causa NOBRE para ajudar-te, ao teu lado o Herbie é um panasca.

Já agora abriu uma nova secção com a imagem do momento que vai ser sempre actualizada quando possivel.

(Depois do aviso do Luís em relação ao Kitt, telefonei para o stand do irmão do Ramiro dos tectos falsos, e o senhor José Balão confirmou a história do Luís e disse de facto que o produto adquirido tinha sido por engano. Então o senhor José Balão fez o favor de mandar o Kitt, só existe um senão, o outro estava afónico, este é quase mudinho mesmo, por isso precisamos de mais fundos ainda para um terapeuta da fala, e para um mecânico.)

Um vício menos típico

Eu até pensei em escrever qualquer coisa sobre uma série de televisão, um desenho animado que se mantivesse como vício, um filme bom para recomendar a muita gente. Mas vou falar de um vício maior, mais abrangente. Falo-vos do telemóvel.
Quantos de nós não somos agarrados a este objecto? Ganhámos o hábito de substituir um relógio de pulso pelo telemóvel. Aprendemos a encher um bocadinho mais o bolso (ou a mala) com o telemóvel. Sentimo-nos nus, desamparados, quando não temos o bicharoco por perto. Será que precisamos de sentir assim tanto a necessidade de podermos ser contactados a toda a hora? Se a facilidade com que nos enviam um SMS ou telefonam fosse transposta para o facto de nos poderem bater à janela, assim, inesperadamente, não acharíamos isso abusivo?

Também eu sou viciado no bicharoco. Tive o meu primeiro telemóvel há seis anos atrás e desde então vou no meu terceiro. Com raras excepções, ligo-o religiosamente quando acordo para o desligar quando me vou deitar. Curiosamente não me sinto devassado na minha intimidade. Posso-me esconder atrás de um ecrã num SMS. Posso, com um pouco mais de dificuldade, disfarçar o tom de voz ou usar falácias no discurso para moldar a mensagem a passar. E quantas vezes não encontrámos nós mais coragem para dizer uma coisa a alguém por SMS do que se o fizéssemos presencialmente?

O fenómeno do telemóvel tem uma explicação simples, pois apesar de proporcionar menos privacidade, por outro lado concede muito mais privacidade, uma vez que é uma linha directa para cada um. Ligando para um número da rede fixa, estamos logo preparados para falar com uma pessoa antes de falarmos com a pessoa com quem efectivamente queremos falar. Sentimo-nos, contudo, profundamente desarmados se alguém que não esperamos atende o telemóvel de outra pessoa. A emancipação das comunicações, é talvez assim que podemos definir melhor este comportamento. E por aqui me fico, com uma última nota de desprezo para a prática, pouco saudável, de entregar telemóveis nas mãos de crianças e assim incentivá-las a cultivar, virtualmente, amizades bem reais. Até ao próximo vício.

sábado, abril 29, 2006

O Eddie era o Rei

Para primeiro post pensei em teorizar sobre um vício perfeito, basear-me em frases alheias. Quando penso em vício, lembro-me que sou um indíviduo consumido por grandes tendências materialistas. Vou começar pela minha área de especialidade (ou não), o meu hábito mais despendioso: CDs.
Ora para sugestão do dia temos Van Halen, é isso mesmo. É esta a minha forma de prestar tributo a uma banda tipicamente 80's rock, e simultaneamente, à experiência surreal que de ter 10 anos e tentar fazer ver aos meus condiscípulos que Scatman John e Winghfield eram muito podres.
Não sei porquê mas sinto-me atraído para este tipo de música. É tudo aquilo que personifica o rock: a pureza das letras, quais poetas da vida moderna são aqueles exaltam repetidamente a mulher enquanto objecto sexual e fazem o apanagio despreocupado da boa vida; a simplicidade da estrutura musical, o eterno verso-verso-refrão-verso-refrão-solo-refrão; a grande técnica individual dos músicos.
Em suma, a atidude descontaída e estupidamente arrogante de melodias pouco elaboradas, que ficam bem nos momentos em que apreciar a vida é mais importante do que pensar nela. O vício perfeito é sempre aquele que nunca se dá a intelectualidades.

O meu mais recente vício perfeito é o crime perfeito.


Este blog, se ainda ninguém vos disse, tem como principal função designar na opinião dos vossos humildes escribas o que são os seus vícios perfeitos.

Tudo o que seja passível de ser víciante, nós iremos falar sobre isso, iremos aconselhar, e tentar-vos impingir o nosso modo de vida, seja ele por vezes um pouco retro por parte do Luís, ou avantgarde por parte do Zica, e mesmo provínciano no meu tipo de gosto.

Como primeiro vício perfeito eu gostaria de destacar um jogo que foi lançado recentemente para a Ps2, jogo esse que num período de 24 horas, obrigou-me a estar colado ao ecrã da televisão 19h divídidas em duas partes, uma madrugada e uma tarde.

Esse jogo além de ser considerado por mim um vício perfeito, é também para mim um filme perfeito, um dos melhores de sempre. Pode ser também uma das melhores histórias de sempre, na verdade o Padrinho, no título original The Godfather, é um mundo à parte, num fantasia pós grande depressão americana, onde o sonho de muitos jovens citadinos era serem um dia um padrinho.

Eu embora não fazendo parte dessa geração, nem sendo um grande fã de gansters, tanto como seria de cowboys (daqueles mesmo a sério tipo John Wayne), admito que tenho um fascínio inexplicável pelo Padrinho, seja filme, seja o jogo, seja a história.

O jogo para quem quiser ficar a entender um pouco melhor, pode ser comparado com o Máfia, ou mesmo com o Grand Theft Auto, é o mesmo estilo de jogo, mas para mim que sou um fã do Padrinho, é muito mais viciante, sendo para mim um vício perfeito que a todos recomendo.

Ai jesus cruzes apressadinhos...

As duas Amélias, Zica e Luís, estavam já todos stressadinhos que nunca mais recebiam o convite do blogger.

Esta situação faz lembrar uma música, só que já não me lembro qual...

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Dentro em breve é lançado o blog Vícios Perfeitos.

Um blog da autoria de Zica, Luís e Pedro.