segunda-feira, janeiro 05, 2009

Morangos Silvestres

"Um dos grandes filmes do nosso tempo" escreveu o New York Post, Ingmar Bergman no seu melhor, brilhantes interpretações e um enredo sublime fazem um dos mais belos filmes sobre a vida e a velhice de que há memória.

No dia que vai receber um prémio, o Professor Isak Borg acorda perturbado pelo sonho da sua própria morte. A caminho da universidade, a nora Marianne, que o leva de carro, critica-o pela sua frieza, levando-o a examinar a sua existência.
Parando na casa onde viveu a sua infância, Isak recorda-se de ser rejeitado pela bela Sara. Pouco mais tarde, dão boleia a uma rapariga cujo aspecto e atitude lhe faz lembrar Sara. Depois, quando se vêem envolvidos num acidente, oferecem transporte ao casal que viajava no outro carro. Mas eles discutem, o que leva Marianne a pedir-lhes para sair.
Na paz que se segue, o velho médico sonha outra vez, desta vez com um exame médico a que não compareceu. Ao acordar, param para visitar a mãe, cuja frieza para com ele choca Marianne. Depois de ser agraciado na universidade, Isak faz a primeira tentativa para quebrar a concha de frieza que contruíra à sua volta.

Comprei um pack de 6 filmes de Bergman, mais ou menos por esta altura o ano passado, sem conhecer quase nada do realizador. Assaltou-me a ideia de que não iria compreender os filmes, que os ia achar maçudos e aborrecidos, mas tudo isso caiu por terra quando vi "A Fonte da Virgem". Vi nas obras deste realizador grande densidade emocional das personagens, uma realização fluída e creativa, vi em Bergman grandes planos cheios de vida.



1 comentário:

Dexter disse...

Tens que me emprestar isso.