sábado, abril 29, 2006

O Eddie era o Rei

Para primeiro post pensei em teorizar sobre um vício perfeito, basear-me em frases alheias. Quando penso em vício, lembro-me que sou um indíviduo consumido por grandes tendências materialistas. Vou começar pela minha área de especialidade (ou não), o meu hábito mais despendioso: CDs.
Ora para sugestão do dia temos Van Halen, é isso mesmo. É esta a minha forma de prestar tributo a uma banda tipicamente 80's rock, e simultaneamente, à experiência surreal que de ter 10 anos e tentar fazer ver aos meus condiscípulos que Scatman John e Winghfield eram muito podres.
Não sei porquê mas sinto-me atraído para este tipo de música. É tudo aquilo que personifica o rock: a pureza das letras, quais poetas da vida moderna são aqueles exaltam repetidamente a mulher enquanto objecto sexual e fazem o apanagio despreocupado da boa vida; a simplicidade da estrutura musical, o eterno verso-verso-refrão-verso-refrão-solo-refrão; a grande técnica individual dos músicos.
Em suma, a atidude descontaída e estupidamente arrogante de melodias pouco elaboradas, que ficam bem nos momentos em que apreciar a vida é mais importante do que pensar nela. O vício perfeito é sempre aquele que nunca se dá a intelectualidades.

Sem comentários: