O blog onde a demência e escolha juntam-se no coito do intelecto para direccionar as vossas mentes para os vícios perfeitos. Um blog da responsabilidade dos discípulos dos grandes mestres da doçaria tradicional, e do Ramiro dos tectos falsos.
Não consigo tirar este filme da cabeça que, curiosamente, nem gostei assim tanto quando o vi. Pareceu-me no imediato algo incoerente, com muita intenção e pouca entrega. É um daqueles filmes que provoca o espectador e desafia-o a inverter a lógica cinemática, a transformar ideias em motivações. É uma provação pessoal assistir às relações de amor-ódio entre os irmãos e o seu amigo, quando até a personagem de Michael Pitt diz que o cineasta é uma espécie de voyeur, que pela câmara se vêem coisas que não devem ser vistas, definindo para mim a ideia paradigmática do filme. Apostando num elenco com mais talento que experiência, Bertolucci consegue mais uma peça de grande impacto artístico, em que se destaca Eva Green na sua beleza "indecente" (não consigo tirar esta mulher da cabeça). Um filme que se tornou num vício.
Um enorme vício, desde os primeiros elifoots, desde of primeiros managers jogados na Spectrum, pois é posso dizer com um patético orgulho que desde sempre fui um grande fã de simuladores de gestão futebolística. A partir do Football Manager 2005 deixei de prestar tanta atenção ao Championship Manager, e dai até hoje, até chegarmos ao Football Manager 2009, tenho sido um fiel fã, seguidor, e viciado neste jogo. Adorado por muitos, incompreendido por muitos, mas no fundo uma obra prima para aqueles que dele retiram horas de sonhos e imaginação, onde deixamos de ser reclusos da nossa vida e damos largas ao sonho de ter uma das profissões mais desejadas por quem sabe viver o futebol, poder treinar a nossa equipa, ou qualquer outra e leva-la ao topo.
Tenho de admitir que desde 2005, este Football Manager 2009 foi dos que mais me desiludiu em termos de inovação, e pelos vistos como qualquer popular produto tecnológico a pressa foi tanta que vem carregadinho de bugs, o que corta um bocado a diversão em certos pontos.
Seja como for quando o comecei a jogar dei por mim a cantarolar uma canção criada no momento, com o ritmo da música Lithium dos Nirvana, feliz e contente a jogar FM cantava eu :
I'm so happy cus today i played fm and i'll play it again
i'm so happy it was downloaded from a friend so more money to spend
I'm so happy. Cause today I played fm. It's in my head. And now i can't blink At least it's what i think.
E pode ser que acabe esta música quando me livrar dos bugs do novo FM e poder começar a jogar a todo o gás, para alguns é um jogo sem brilho, para outros um novo estado da mente, um verdadeiro nirvana, onde conseguimos relaxar e desligar do resto do mundo. Para quem quiser definir mais poeticamente, é uma cura que rápido se torna em doença, daquelas como a papeira que nos levam a comer gelados, uma doença que leva a um pequeno, ou grande, prazer.
Uma década de vícios e pérolas como esta. Sugiro mais posts com êxitos destes anos dourados da foleirada, que me animam em todas as noitadas no "Plateau"!
Bom, o meu telemóvel grava os vídeos de tal maneira que eu não os consigo editar no Windows Movie Maker, por isso, mesmo assim em bruto, deixo-vos com o primeiríssimo Videocast do Vícios Perfeitos.
Neste primeiro episódio, Miguel partilha a sua opinião a respeito da cerveja espanhola San Miguel, em lugar incerto de Arruda dos Vinhos. Não nos responsabilizamos por quaisquer danos causados na esfera pessoal do indivíduo em questão, que autorizou tacitamente a publicação.
(o vídeo foi removido, decorrido que está o tempo suficiente para poder ser visualizado através de uma ligação à internet de 14.4kbps no Congo)
Aproveito ainda para deixar o desafio para próximos Videocasts. A condições é que os vídeos postados para esse fim têm que ser conteúdo original e inédito, e a qualidade deve ser minimamente aceitável para poder ser visível e compreensível por todos.
Ainda tenho outros vídeos e fotos desta ida a Arruda dos Vinhos.
Como o Luís parece agora o Mogul da pirataria animada, venho por este meio, pedir encarecidamente que o Luís me ajuda a resgatar três preciosidades da minha infância, quatro dos melhores desenhos animados que já vi.
Porque o Futebol para mim é um grande vício, que se consome, respira e vive com paixão, decidi mostrar a minha admiração pelo golo 5000 do Benfica, um golo único, não apenas por ser o golo 5000 de um clube histórico como o Benfica, mas por ter sido capaz de me fazer acreditar que o Futebol Português ainda tem momentos de futebol de génio.
O merdas do Youtube não deixou incorporar o video no blog, mas vão lá ver vezes sem conta, porque vale a pena. Eu quando vi o golo, desde a recuperação posicional em campo da equipa do Benfica até ser lançado o contra ataque com um toque magistral do Aimar, não só pelo gesto técnico, mas também pelo tempo imposto no lance, pela descoberta do espaço certo, a força certa, todo o trabalho mental e brilhantismo na execução, e na sequência uma verdadeira cavalgada do Suazo, onde rapidez destreza e força foram impostas com classe e frieza, porque correr com a bola é muito mais complicado do que correr sem ela, e a condução de bola do Suazo aquela velocidade é genial, acabando no fim com um remate muito bem colocado.
São golos assim, diferentes daqueles golos à mijinha como se vê noutros jogos da liga, que me fazem acreditar um bocadinho mais no fraco futebol português, porque um golo destes mais parece de uma Liga Espanhola, Italiana, mesmo Inglesa, pela classe, pela mestria e brilhantismo como é executada.
Os frequentadores aqui do tasco sabem bem que sou um fervoroso adepto dos videojogos. O meu mais recente vício é um regalo para os sentidos, e estou certo de que aqueles de vós que o puderem experimentar vão achá-lo um definitivo passo em frente. O jogo chama-se Crysis, vem da rapaziada da Crytek - empresa alemã que produziu o excelente Far Cry e a sequela ao que consta muito fraquinha Far Cry 2 - e é uma experiência enriquecedora que ainda não consegui desvendar totalmente.
A história é um pequeno cliché: na pele de um soldado americano com o nome de código Nomad, estamos integrado numa força especial de assalto e reconhecimento cujos membros estão equipados com tecnologia de combate vanguardista, que é enviada para uma ilha tropical. A missão é investigar as actividades do exército coreano, que ocupou a ilha após uma missão arqueológica ter desvendado aquilo que se pensa ser um achado revolucionário. Daqui partimos para paisagens luxuosas e luxuriantes.
Andei bastante afastado do que se tem feito em termos de jogos nos últimos tempos, mas o meu primeiro contacto com este admirável mundo novo foi de cortar a respiração. Tudo é orgânico, tudo se mexe, todas as construções se desmoronam, toda a areia é remexida com tiros, todos os corpos têm volume e implicam que nos desviemos deles se forem pesados ou que os vejamos cair lentamente se forem leves. Os gráficos são assombrosamente detalhados e oscilam entre ambientes de selva densa e cerrada e praias abertas e frescas. E chegam a roçar o credivelmente real.
O som cumpre com uma banda sonora dentro do exigível, mas sem surpreender. Além do aspecto visual e da física, o que surpreende neste jogo é ainda a atenção ao pormenor e a estrutura aberta dos pequenos objectivos com que nos deparamos. A jogabilidade presenteia-nos com um fato de combate de última tecnologia, com quatro modos principais: Armor, Speed, Strength e Cloak Mode. O modo Armor permite-nos recuperar rapidamente de ferimentos e suster uma grande quantidade de dano directo, bem como sobreviver a quedas, a explosões e outros "miminhos". No modo Speed, podemos correr mais depressa e usar mesmo um sprint digno de um Usain Bolt - útil para fugir rapidamente de um local, mas muito limitado, uma vez que três segundos de sprint não dão para muito. Strength dá-nos força sobrehumana. A utilidade principal é no combate corpo-a-corpo, pois neste modo podemos agarrar em inimigos e lançá-los... a muitos metros de distância! Outra particularidade neste modo é o facto de podermos saltar muito alto, assim ao estilo de um Predador, e é especialmente útil em termos tácticos quando estamos numa zona de casas ou armazéns. Finalmente, o Cloak Mode, também muito limitado na sua utilização, garante-nos invisibilidade por um período de tempo, que diminui drasticamente se estivermos em movimento. Qualquer tiro disparado neste modo depleta por completo a energia do fato, com a consequência de revertermos ao modo Armor.
O conjunto destes modos permite, portanto, vários estilos de combate para cada jogador. Podemos escolher ficar invisíveis durante algum tempo, aproveitando para escapar assim que os inimigos se distraírem. Podemos saltar para o topo de um penedo e rebentar uma granada no solo. Podemos entrar em combate directo com uma das muitas armas disponíveis.
Por falar em armas, são muitas e altamente personalizáveis: podemos juntar apêndices tácticos para escolher o tipo de disparo, lanternas, miras telescópicas, ponteiros laser, sensores de movimento... Enfim, outro ponto em que o jogo está muito bem implementado.
Termino a falar dos pequenos pormenores. Imaginem o que é ver um soldado coreano a correr na vossa direcção e a tropeçar no corpo de um companheiro. A TROPEÇAR! Escusado será dizer que eu já sabia que era divertido lançar objectos contra os inimigos em modo Strength, mas quando vi isso a acontecer rendi-me. Em definitivo. Um grande jogo que aqui está, um grande vício mesmo!
Apanhei no tracker nacional de torrents (aquele que já não é o Btuga) e num internacional dois desenhos que me lembram de horas passadas em frente à TV depois da escola.
O primeiro chamava-se em português: Saber Rider e os Cavaleiros das Estrelas.
Impulsionado pelo gesto do Gonçalo, tomei a decisão de começar a escrever mais no Não Querem ouvir, mas partilhar com este blog, o Vícios Perfeitos, algumas coisas boas da vida. Musica, livros, filmes, convívio com amigos e respectivas experiência, eventos que podemos ir, sugestões de actividades, etc.
Faço gosto que os outros que aqui já escreveram ou podem escrever, façam o mesmo, de vez em quando não custa nada. Vamos fazer disto uma espécie de boletim informativo, do que se vai fazendo, coisas pequenas, aconselhar um livro, requisitar um livro para emprestar, um dvd, um cd de música, jogos, anunciar um evento, coisas do género, fazer disto uma espécie de clube para todos partilharem ideias em conjunto. Para abardinar, comunicar, o que for preciso, em conjunto. Como se fosse a tasquinha cibernautica onde se para ao fim do dia para deixar um bitaite e beber um pouco dos vícios dos outros.
Eu pelo menos vou impulsionar um pouco este blog que é uma pena terem desistido dele.
Sei que estas imagens vos deixam muita saudade e que o desejo de voltar a viver estes tempos e os tempos de faculdade, por muito difíceis que tenham sido, arde cá dentro e, muitas vezes, a nostalgia é tanta que, sem controlarmos, deixamos cair uma lágrima, que se escapa no meio de tanta emoção... Mas, não venho aqui para vos fazer chorar nem nada que se pareça... Venho aqui falar um pouco de convívio, de convívio meus amigos... Sei que todos trabalhamos (ou tentamos, visto que, agora, até nos despedem porque queremos trabalhar) e que andamos atarefadíssimos, e que temos os nossos processos, e as diligências, e os clientes, e tudo... E que o sentido de responsabilidade amadureceu e é grande... Óptimo!! Tudo excelente... Contudo, e este é o lado da balança que me parece que mais pesa, os amigos de faculdade ficaram e o desejo de estarmos juntos anda dentro de todos nós (espero eu!), e se todos fizermos um esforcinho - já nem digo um esforço, mas um esforcinho - e em vez de irmos para casa às 19h ou às 20h, irmos às 21h ou às 22h, acho que não custa e a nossa amizade sai a ganhar...
Porque, quando há convívio... Bom, as imagens ajudam as recordações a falar melhor que eu...
No passado sábado, pelas 00h40m, na Real República de Coimbra, no Parque das Nações, em Lisboa, os PLAGUITA abriam mais um concerto, desta vez com "The house of the rising sun", dos Animals, mas numa versão mais arrojada e rockeira... Na companhia de Zica e sua esposa Bia, Pedro, Miguel e David, a minha esposa Catarina e eu, levámos PLAGUITA até aos ouvidos desta nossa companhia, a fim de que eles também se deixassem envolver pelo espírito e harmonia que caracterizam a mística de PLAGUITA! Seguir PLAGUITA para todo o lado é muito mais do que seguir uma qualquer banda pela estrada fora... Pois que, PLAGUITA (ou MONEY MAKERS, o seu projecto de originais) não é uma banda qualquer... A técnica do baterista, aliada à precisão do forte baixo, com a embelezura da guitarra do engenhiro, a acompanhar a voz de Vitó, torna PLAGUITA num vício para o ouvido... Musicalmente superiores, os PLAGUITA captam a atenção de qualquer um! E espero que os ouvidos desta companhia tenham apreciado a bela música de PLAGUITA!